César Cardoso, renomado arquiteto carioca, residente em São Luís, foi o profissional escolhido pelos organizadores do Teresina Sustentável para falar sobre o tempo, a quarta dimensão do espaço.
As dimensões espaciais têm proporcionado experiências distintas ao modo como um observador visualiza o espaço em que se encontra. Antes, as representações do espaço, normalmente, se davam em duas dimensões com destaque para altura e largura dos objetos e dos espaços. Posteriormente, durante o Renascimento introduziu-se a noção de uma terceira dimensão na análise e representação do espaço, que seria a profundidade. A partir de então se passou a trabalhar com as três dimensões mencionadas. Ao final do século XIX surgiu o conceito da quarta dimensão espacial, explorado e aprimorado por Einstein já no século XX, nas teorias sobre espaço-tempo.
No contexto arquitetônico a quarta dimensão entra como uma variável intermitente e importante tanto no processo de representação como na própria concepção arquitetônica, uma vez que a criação de um projeto deve considerar o contexto deste e sua necessária interação com os espaços que o rodeiam, além dos usos e das dinâmicas sociais, já que a desarticulação espaço-temporal entre o que se propõe e projeta e o entorno, pode acarretar em um espaço sem vivência, sem alma, sem criação de significados e valores. A dinamicidade do espaço e a necessidade de se estudar e pesquisar o tempo como uma dimensão espacial, propõe novos desafios para os profissionais da área, pois a já mencionada relação espaço-temporal traz novas possibilidades e apresenta muitas peculiaridades que podem modificar o modo de ver um determinado espaço, como textura, iluminação, temperatura, dentre outros, a partir da relação e das experiências do observador com essas e com o todo projetado.
Dentre os arquitetos que trabalham com a definição do espaço arquitetônico de forma relacionada com a quarta dimensão do tempo, podemos destacar Felix Candela, já falecido (parceiro de Santiago Calatrava ), Frank Lloyd Wright e David Fisher.
As dimensões espaciais têm proporcionado experiências distintas ao modo como um observador visualiza o espaço em que se encontra. Antes, as representações do espaço, normalmente, se davam em duas dimensões com destaque para altura e largura dos objetos e dos espaços. Posteriormente, durante o Renascimento introduziu-se a noção de uma terceira dimensão na análise e representação do espaço, que seria a profundidade. A partir de então se passou a trabalhar com as três dimensões mencionadas. Ao final do século XIX surgiu o conceito da quarta dimensão espacial, explorado e aprimorado por Einstein já no século XX, nas teorias sobre espaço-tempo.
No contexto arquitetônico a quarta dimensão entra como uma variável intermitente e importante tanto no processo de representação como na própria concepção arquitetônica, uma vez que a criação de um projeto deve considerar o contexto deste e sua necessária interação com os espaços que o rodeiam, além dos usos e das dinâmicas sociais, já que a desarticulação espaço-temporal entre o que se propõe e projeta e o entorno, pode acarretar em um espaço sem vivência, sem alma, sem criação de significados e valores. A dinamicidade do espaço e a necessidade de se estudar e pesquisar o tempo como uma dimensão espacial, propõe novos desafios para os profissionais da área, pois a já mencionada relação espaço-temporal traz novas possibilidades e apresenta muitas peculiaridades que podem modificar o modo de ver um determinado espaço, como textura, iluminação, temperatura, dentre outros, a partir da relação e das experiências do observador com essas e com o todo projetado.
Dentre os arquitetos que trabalham com a definição do espaço arquitetônico de forma relacionada com a quarta dimensão do tempo, podemos destacar Felix Candela, já falecido (parceiro de Santiago Calatrava ), Frank Lloyd Wright e David Fisher.
ps: a imagem é das torres giratórias projetadas por David Fisher para a cidade de Dubai.
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